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Saiba como identificar notícias falsas sobre o novo coronavírus

Publicado em: 06/07/2020
Saiba como identificar notícias falsas sobre o novo coronavírus

Tão logo as primeiras informações sobre o novo coronavírus surgiram, uma infinidade de conteúdos enganosos veio à tona. Tudo compartilhado por meio de vídeos, áudios e imagens em redes sociais e aplicativos de mensagens, como WhatsApp e Telegram.

Muitas das mensagens falsas contêm orientações médicas equivocadas ou sem qualquer embasamento científico. Grande parte delas pode tanto prejudicar medidas de prevenção como causar danos graves à saúde.

Para combater as notícias falsas e levar informação de qualidade ao cidadão, o Governo de São Paulo trabalha diariamente para desmentir parte desses conteúdos e também divulgar ações de combate à propagação do vírus e o avanço da doença (COVID-19).

Tão importante quanto combater notícias falsas é não compartilhá-las. Para isso, há orientações simples que ajudam a identificar conteúdo enganoso.

1. Desconfie das informações
É comum conteúdos enganosos usarem tom emocional, atribuindo a mensagem falsa a uma pessoa de confiança como um parente, um vizinho ou amigo de um amigo. Elas também oferecem soluções milagrosas, como mensagens em texto e áudios que diziam que bebidas mornas ajudariam a “matar” o novo coronavírus.

Esse tipo de estratégia é usada porque gera apelo emocional e faz com que muitas pessoas compartilhem sem se preocupar em saber a real origem daquela informação. Desconfie também de expressões como “não querem que você saiba disso”, “inacreditável”, “impressionante” e similares.

2. Verifique as informações
Antes de compartilhar, verifique se aquelas informações foram divulgadas em outros sites ou veículos de informação, como páginas de órgãos oficiais ou veículos dedicados ao jornalismo profissional. Dizer que o texto foi escrito por “um(a) médico(a)” que trabalha num determinado hospital é insuficiente para tornar o conteúdo crível. Se houver citação a um nome, pesquise-o para confirmar se a pessoa existe e se realmente disse aquela informação. Os mesmos cuidados valem para conteúdos em áudio e vídeo.

3. Observe se há erros e exageros
Outra característica frequente de notícias falsas são erros de gramática e ortografia, além do uso exagerado de exclamações, palavras com letras maiúsculas e recursos gráficos para chamar atenção. Alguns conteúdos chegam a usar imagens e endereços eletrônicos muito semelhantes aos de veículos reais para tentar enganar o público. Porém, uma leitura mais cuidadosa pode identificar artifícios como uma letra a mais no endereço do site ou uso de links maliciosos.

4. Observe a data
Observe se o conteúdo faz referência clara às datas sobre o episódio narrado ou o momento em que a informação foi tornada pública. É comum o resgate de notícias antigas que, retiradas de contexto, provocam desinformação. O mesmo vale para fotos e vídeos. Quando receber conteúdos assim, uma rápida pesquisa na internet pode dizer se aquelas imagens ou episódios são recentes e estão contextualizados corretamente.

No caso de conteúdos sobre o novo coronavírus, saber a data tem importância especial. Por tratar-se de um vírus descoberto recentemente, muitos estudos ainda estão em andamento e informações sobre os riscos e métodos de controle mudam constantemente.

5. Consulte sites oficiais
Procure checar informações em sites oficiais que tratam do assunto. No caso de mensagens sobre novos medicamentos, receitas caseiras ou links com promessas de serviços ou entrega de materiais gratuitos (como oferta gratuita de álcool gel), tente verificar se a informação é confirmada em sites do Governo do Estado, do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde.

Na dúvida, não clique em links desconhecidos, principalmente aqueles que prometem entrega gratuita de produtos ou serviços de transferência de recursos. Pessoas mal intencionadas aproveitam o momento para roubar seus dados e aplicar golpes virtuais.

Fonte: Governo do Estado de São Paulo